#047 – Um ano de escrita: as sete fases da escrita cotidiana

#047 – Foram cerca de quinhentas de horas de escrita ao longo de um ano. Nos doze meses de 2021, as manhãs de oito deles, de segundas às sextas-feiras, foram dedicados à escrita de um único livro.

Em dias de chuva e de sol, não importando o estado de espírito, depois de boas e más noites de sono, a rotina era a mesma: acordar às sete; tomar um café com leite, comer uma fruta, fazer apontamentos num diário (um caderno preto, A5, pautado, de 80 páginas). Das oito da manhã ao meio dia, permanecer sentado diante da tela de um MacBook Air, modelo 2019. Com os pequenos intervalos para um segundo café, um alongamento e uma ducha matinal, as quatro horas passavam a três. Não importa: a cabeça não saía do livro.

E então, ao meio-dia, um pouco depois, esquecer do livro até o dia seguinte. E repetir, e repetir.

O resultado: uma obra de 65.109 palavras, dividida em três partes. Para o autor, todo livro novo é a sua mais nova obra-prima. O efeito é curioso. Por um lado, um certo cansaço, a vontade de não olhar mais para aquilo. Por outro, o sentimento de que o livro é uma explosão, uma tremenda novidade, e pode comover muitas sensibilidades.

Parte de meu ano de 2021 foi assim. E neste ano que começa, quero dividir com você o processo.

O que podemos aprender após um ano de escrita cotidiana?

Quais são as fases do processo? O que você deve esperar e como conseguir se manter alinhado no projeto?

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